Vacaria RS

Vacaria RS

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Esmeralda

A derrota eleitoral de 1959, obrigou-nos a muitas reflexões sem por em dúvidaa lisura do pleito, criamos inteiramente a Justiça Eleitoral sobre a carência de comunicações com o municipio, já que a Rádio de que dispunha a cidade praticamente "morria ali atrás da coxilha" como se costumava dizer, e iniciaramos trabalho junto ao companheiro umberto Campetti, que já possuia estação da rádio-amador e gostava do oficio, para a criação de nova Rádio com potência satisfatória surgindo dai a instalação da Rádio Esmeralda com licença conseguida em tempo recorde pelo então Vice-Presidente da República, Dr. João Belchior Marques Goulart.
Montou-a o saudoso Dr. Homero Simom, da Rádio Guaíba, o primeiro a conseguir nas transmissões de futebol da Europa, o diálogo entre a equipe de transmissão lá no exterior e a matriz da estação em P.Alegre. Era uma cópia da Guaiba, no som , como na programação execelente, com locutore de categoria como José Abrahim, Nadim Chedid, Otávio Saadi, Joemir Martins, Clodoveu Pinto, Luiz Alves e Firmo Carneiro, e tinha o competentisso Bertilo na técnica. Naquele tempo as rádios caprichavam muito na locução e nos programas que eram juntamente com os textos , corretos, sóbrios e elegantes, mas a Rádio Gaúcha lá em Porto Alegre , já começava a apatifar as transmissões através do programa de calouros Maurício Sobrinho no cinema Castelo, de terceira categoria , dirigida a ralé , e sem nenhum caráter seletivo, aliciando essas verdadeiras porcarias que andam por aí a aparecer, achincalhando a cultura e o bom gosto. e conseguiu.
Mas a Esmeralda hoje seguindo a baixa linha geral, infelizmente foi inaugurado em 04/12/1960 com a potência de um quilowatt, e era uma senhora rádio! Fui comentarista dela por quase um ano , num patrocínio de Dante Mondadori e Filhos com o "comentário do Dia" que ia ao ar doze e trinta e nunca a direção da Emissora interferiu nos assuntos que abordava, que eram gerais . O programa tinha boa audiência e a qualidade dos comentários pode ainda hoje ser avaliada pela leitura do livro "voltando ao Assunto " que contém uma parte deles e está à venda nas livrarias.
Cuidavam dos transmissores Miguel Audala e Moacyr este último até os anos 80 e era programador e o foi por mais de 20 anos o Walmor e operadores Paula Dalila, Paidú e wilmar Wolker. A estação de transmisões era localizada na construção que pertencia ao Sr. Humberto Campeti na parte térrea e a torre de transmissão no Jardim Toscano.
Anos mais tarde assumi a gerência da Rádio Esmeralda, solicitado pelo proprietário, Sr. Armito Pereira dos Santos. Estava irreconhecível! Em frangalhos. Limpei-a como pude, botei ordem na casa, recuperei as finanças e aconselhei a contratação do Dr. Homero Simon para a reconstrução da rádio e levei o Dr. Ricardo Sartori para o primeiro contato com o Dr. Homero, em P. Alegre, que redundou no contrato dele com a Rádio.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Correio Vacariense



A primeira edição do Correio Vacariense circulou no distante 14 de julho de 1974, com a missão de ser o porta-voz dos anseios e fatos que envolvem a população de Vacaria e dos municípios dos Campos de Cima da Serra.

O seu fundador foi o advogado Aderbal Duarte, que, mais tarde, o transferiu para o jornalista Francisco Delmar Kotelinski. Mais adiante, com a morte de Chico Delmar, o Correio Vacariense mais uma vez mudou de proprietário, assumindo sua direção o radialista João Alceu Júlio Ribeiro. Em 1984, este jornal outra vez trocaria de direção, que seria assumida pelo atual proprietário, o advogado João Telmo de Oliveira, assessorado por sua esposa Aurora Dai Prá de Oliveira.

Desde sua fundação, o Correio Vacariense tem sido o canal informativo de nossa população, noticiando os fatos mais importantes de nossa terra, tendo por isso conquistado o carinho da população de Vacaria e região, além de prestígio como o jornal com maior tiragem e número de assinantes dos Campos de Cima da Serra. Um orgulho da direção do Correio Vacariense é a satisfação dos anunciantes com o retorno publicitário, bem como a crescente disputa pelos espaços de suas páginas.

Com uma equipe pequena mas cumpridora, o Correio Vacariense é leitura obrigatória, todos os sábados, nos lares de Vacaria e municípios vizinhos, constituindo-se em um jornal que, há mais de 30 anos, aproxima a região.

Inclusão Digital da Periferia

Discurso de 22 de novembro de 2006, na Câmara Federal
OS DESAFIOS DAINCLUSÃO DIGITALNAPERIFERIA
O computador não fará o aluno mais inteligente, mas com a ferramenta
auxiliar, ganhará tempo no aprendizado. Autor do mais avançado
projeto de Inclusão Digital em Escolas Públicas Municipais,
Bibliotecas e Casas de Cultura do estado do Rio Grande do Sul, nos
empenhamos em assegurar mais de 1 milhão e 400 mil reais para a
compra e instalação de aproximadamente 600 computadores em 39
municípios,beneficiando comunidades carentes.
Conheça os municípios onde os laboratórios de informática
estão em pleno funcionamento noANEXO I.
Garantimos os recursos com Emendas Parlamentares de nossa
iniciativa, junto ao OGU de 2005 e 2006. A destinação dos laboratórios
é definida pela Secretaria Municipal da Educação de cada município.
Alguns prefeitos e secretários (as) de educação hesitaram diante da
proposta, mas hoje compreendem a sua importância e apelam por mais
computadores. Outros, desconhecendo a prioridade do Programa,
instalaram em locais inadequados, fora das escolas. As correções estão
sendo feitas, e no devido tempo será consolidado.
Finalizada esta etapa, novos recursos precisam ser assegurados para
ampliar, modernizar e acelerar o processo de combate ao
ANALFABETISMO DIGITAL, que inclui alunos, pais e mestres.
Na maioria das escolas foram instalados laboratórios equipados com 10
a 15 computadores, impressoras, escanners e outros acessórios. Os
municípios deram a contrapartida para aquisição dos móveis e
treinamento de monitores.
Durante quatro anos, defendemos a Inclusão Digital, propomos debates,
novos recursos no Orçamento da União, redução de custos,
equipamentos populares e normas para evitar o mau uso da Internet.
Desde 2003, da Tribuna da Câmara, priorizamos a Inclusão Digital nas
Escolas de Ensino Fundamental. Iniciamos esse debate através de
concursos literários. No primeiros deles o alvo foram os professores
municipais e, no segundo, os estudantes.
Em nosso Escritório Parlamentar de Vacaria, inovamos com uma Sala
Virtual, gratuita, disponibilizada por um parlamentar, por um agente
público. Uma ilha com vários terminais, interligados à Internet, para
usuários de baixa renda e estudantes que não dispõem de computadores.
Em sintonia com a necessidade de criar oportunidades no difícil
mercado de trabalho para os jovens de baixa renda, lançamos, em 2005,
o Projeto Esperança em 2005, destinado a estimular a Inclusão nas
periferias, através dos alunos do Ensino Fundamental. Com a finalidade
de dar treinamento básico, o Projeto Esperança iniciou com 90 alunos.
Foram indicados os 10 melhores de cada uma das nove escolas, oriundos
da sétima e oitava série, na faixa de 14 a 18 anos. A seleção dos
candidatos foi promovida pela direção de cada escola.
Treinados em informática, pintura e eletricidade, os 90 monitores
compartilharam o conhecimento com os outros alunos de suas
escolas. Mais de mil estudantes receberam noções básicas e
treinamento. Esta etapa foi importante e preparatória à instalação
de laboratórios em todas as escolas municipais, graças aos 300
mil reais em Emendas ao OGU, que priorizamos nos anos de
2004, 2005 e 2006, com o apoio dos vereadores Romeu Lovato,
JaneAndreola eAntonio Roque.
O Projeto deu certo, e no final do ano os melhores alunos de cada
uma das escolas municipais foram premiados pela freqüência,
notas, disciplina e dedicação e passaram para a segunda etapa.
Conheça os monitores escolhidos no ANEXO II.
Desenvolvida durante o ano de 2006, esta nova fase ampliou a
Inclusão Digital nas periferias de nove bairros de Vacaria. Esses
estudantes ministram aulas em suas casas, com os computadores
que receberam como prêmio. O programa abrange nove bairros
de Vacaria. As aulas, gratuitas, são destinadas a adolescentes e
adultos de suas comunidades.
Os primeiros colocados desempenham suas funções
remunerados, estimulados por novos treinamentos. Os segundos
e terceiros colocados da primeira etapa foram agraciados com
computadores, bicicletas e viagens de conhecimento. A
premiação, com 9 computadores, 18bicicletas e 8 viagens,
permitiu que 1 em cada 3 participante do projeto, tivesse seu
esforço reconhecido.
Saiba mais no ANEXO III.
Coordenados por Jéferson de Lima, Valéria Moreira e João Antônio
Záchera, com o suporte técnico de Lucas Ferreira e outros
colaboradores, nossa seleção de verdadeiros “craques”, consolidou
os núcleos de Inclusão Digital nos bairros de Vacaria. Também
iniciamos em Lagoa Vermelha a primeira etapa do Projeto nas
Escolas João Protásio da Luz (Bairro Suzana) e Escola Estadual
Delfina Loureiro (Bairro Gaúcho).
O Projeto Esperança avançou e integrou-se a clubes de serviço,
entidades beneficentes, projetos assistenciais e da terceira idade,
sem abandonar seu principal objetivo, o de criar
OPORTUNIDADES ao estudante carente. Garantimos recursos
para APAE, CEDEDICA e Centros de Tradições Gaúchas.
Utilizando arte musical, como instrumento de motivação, o Projeto
Esperança disponibilizou com o cantor Cassiano Paim, uma nova
etapa junto aos estudantes carentes.
Confira no ANEXO IV.
O projeto Esperança, que estimula a Inclusão Digital, tem novos
desafios pois ampliou sua ação junto ao trabalho voluntário da ONG
da Hepatite e Diabetes, bem como dos esportes de rua e do bom uso
das águas, a saúde bucal e do esporte para o combate às drogas. Estes
três novos programas serão desenvolvidos em 2007.
Podemos avaliar com segurança que a idéia inovadora e arrojada, de
2004, consolida-se ao término de dois anos de atividades.
O desafio é ampliar a inclusão digital nas periferias, onde o acesso ao
computador é escasso e até impossível,
pela baixa renda dos pais dos estudantes. Como “eternos
aprendizes”, tomamos as precauções necessárias para o
bom uso da informática.
O computador deve ser um aliado da família, não um inimigo
oculto, capaz de induzir a má conduta, advertimos,
orientando os monitores do Projeto Esperança a
estimularem o uso do computador para o conhecimento, ao
invés do lazer ou entretenimento. Bloqueadores de sites
suspeitos inibem o mau uso da Sala Virtual na Casa Verde,
sede do Projeto Esperança e do Programa de Inclusão
Digital da Região.
A experiência mostra que os obstáculos são enormes, pois
empresas não contratam adolescentes por falta de
experiência, mas principalmente por temor à fiscalização
trabalhista ou o peso dos encargos. O desafio é o
aperfeiçoamento da Legislação Trabalhista, que hoje fecha
as portas do mercado de trabalho para os jovens. Também é
importante uma escola pública que promova o
conhecimento de atividades básicas para agilizar a
profissionalização da mão-de-obra.
Por falta de Oportunidades, o jovem corre o risco de perder-
se em meio às tentações do ócio, más companhias e
inevitavelmente das drogas - nem todos, é claro. Este é o
grande desafio de nosso tempo.
ANEXO 1
André da Rocha
Laboratório na Escola Manoel Fonseca
13 computadores e 1 impressora
64 alunos beneficiados
Acesso à Internet
Antônio Prado
Laboratório na Escola Aparecida
15 computadores e 2 impressoras
300 alunos beneficiados
Acesso à Internet
Bento Gonçalves
Laboratório na Escola
Professor Liette Tesser Pozza
10 computadores e 1 impressora
413 alunos beneficiados
Sem acesso à Internet
Bom Jesus
Laboratório na Escola Irmãs Ramos
9 computadores e 1 impressora
665 alunos beneficiados
Acesso à Internet
Caseiros
Laboratório na Escola
João Rodrigues de Souza
8 computadores e 1 impressora
371 alunos beneficiados
Acesso à Internet
Esmeralda
Laboratório no Pavilhão da Assistência
Social – Salão de Múltiplo Uso
12 computadores e 2 impressoras
40 alunos beneficiados / Em 2007 será
aberto ao público
Internet em breve
Farroupilha
Laboratório no Centro Ocupacional
Senador Teotônio Vilela
11 computadores e 1 impressora
280 alunos beneficiados / aberto à comunidade
Sem acesso à Internet
Guabijú
Laboratório na Biblioteca Pública
7 computadores, 1 impressora e
1 data show
Aberto à comunidade
Acesso à Internet
Ipê
Laboratório na Biblioteca Mário
Quintana
8 computadores e 1 impressora
Aberto à comunidade
Acesso à Internet
Monte Alegre dos Campos
Laboratório na Escola São Francisco
8 computadores e 1 impressora
230 alunos beneficiados
Acesso à Internet
Muitos Capões
Laboratório na Escola Gina Guagnini
15 computadores e 1 impressora
30 alunos beneficiados
Acesso à Internet
Protásio Alves
Laboratório na Escola Caetano Peluso
13 computadores e 1 impressora
147 alunos beneficiados
Acesso à Internet
Santo Antônio da Patrulha
Laboratório no Centro Digital do
Espaço Cultural Qorpo Santo
10 computadores e 2 impressoras
216 alunos beneficiados / aberto à comunidade
Acesso à Internet
São Francisco de Paula
Laboratório no Centro de Inclusão Digital
12 computadores e 2 impressoras
320 alunos beneficiados / aberto à comunidade
Acesso à Internet
São José dos Ausentes
Laboratório na Biblioteca Pública
8 computadores e 1 impressora
Aberto à comunidade
Acesso à Internet
São Jorge
Laboratório na Biblioteca Pública
16 computadores, 1 impressora
e 1 scanner
Aberto à comunidade
Acesso à Internet
São Marcos
Laboratório na Escola Francisco Doncato
12 computadores e 1 impressora
450 alunos beneficiados
Acesso à Internet
Tupanci do Sul
Laboratório na Prefeitura Municipal
9 computadores e 2 impressoras
Aberto à comunidade
Acesso à Internet
Vacaria
(recurso do Ministério da Cultura)
Laboratório na Escola
Dom Henrique Gelain
15 computares e 1 impressora
498 alunos beneficiados
Vacaria (recurso do Ministério da Cultura)
Laboratório na Escola Cecy Sá Brito
15 computares e 1 impressora
396 alunos beneficiados
Vacaria (recurso do Ministério da Cultura)
Laboratório na Escola Nabor Moura de Azevedo
15 computares e 1 impressora
890 alunos beneficiados
Em breve, novos laboratórios de informática serão instalados nas
seguintes cidades:
Antônio Prado
Barracão
Bento GonçalvesCampestre da Serra
Capão Bonito do Sul
Caxias do Sul (três laboratórios)
Charrua
Gramado
Ibiaçá
Ibiraiaras
Lagoa Vermelha (dois laboratórios)
Nova Bassano
Nova Pádua
Nova Roma do Sul (dois laboratórios)
Sananduva
Santo Expedito do Sul
São João da urtiga
São José do Ouro
São Marcos
Tapejara
Vacaria (a meta é informatizar todas as escolas públicas municipais da
cidade; dois laboratórios já estão instalados; em breve as demais 6
instituições receberão computadores)
* A maioria dos projetos encontram-se em fase de licitação ou aguardam
liberação dos recursos através do Ministério da Ciência e Tecnologia.
ANEXO II
Monitores do Projeto Esperança em Vacaria. Nas suas casas, em 2006,
ministraram aulas gratuitas de informática, em nove bairros da
cidade:
* Cristiano Ribeiro
Endereço: Rua Mato Grosso do Sul, 284 - Barcelos
Vencedor da Escola Juventina Morena de Oliveira
(também dá aulas para a Melhor Idade no Clube Reviver)
* Michele Isabel C. Hoffmann
Endereço: Rua Messias Boeira,
N. 285 - Petrópolis
Vencedora da Escola
Pedro Álvares Cabral
* Carine da Silva Pereira
Endereço: Rua Felipe Camarão
no 179 - Bairro Imperial
Vencedora da Escola
Nabor Moura deAzevedo
* Pedro Subtil de Godoy Jr
Endereço: Rua Carlos Záquera 2542
Fundos - Petrópolis
Vencedor da Escola
Dom Henrique Gelain
* Marcus Vínicius
Endereço: Rua José de Moraes Borges 596 – Bairro Mauá – KM 4.
Segundo colocado da Escola General Osório
*Quelen dos Santos Silva
Rua Manoel Borges Vieira , 300
Bairro Borges
Vencedora da Escola
Coronel Avelino Paim
* Rafael Hoffmann
Rua Dos Marmeleiros, 595
KM 04 – Vila Mauá.
Vencedor da Escola
General Osório
* Deiner Ferreira
Rua Nilo Peçanha, 1429 – Petrópolis
Vencedor da Escola Pedro Álvares Cabral
* Suelen Daros Borges
Rua Edson, 80 – Monte Claro
Vencedora da Escola Soly Gonzaga dos Santos
* Luana de Oliveira Teixeira - Rua Vicente Soldatelli 219 - Mauá
Vencedora da Escola Cecy Sá Brito
(Luana, da Escola Cecy Sá Brito, do Km 5, mudou-se para Caxias
e Suelen, do Monte Claro, mudou-se para Curitiba)
ANEXO III
Outros Estudantes premiados pelo Projeto Esperança:
Roger de Vargas Boeira e Ricardo Borges Kuze (Escola Duque de Caxias),
Cassiano Silveira Nogueira e Vinicius Miranda dos Santos (Escola Dom
Henrique Gelain), Joelmir dos Santos Braz e Dionatas Santos Mendes
(Escola Pedro Álvares Cabral), Anderson Padilha dos Santos e Daiane
Garcia Borges (Escola Coronel Avelino Paim), Joice Chiavagatti
Fernandes e Marcus Vinicius (Escola General Osório), Marília do
Nascimento e Felipe de Jesus Jordão (Escola Cecy Sá Brito), Jucimara
Amis e Donizete da Rosa Mathyas (Escola Juventina Morena de Oliveira),
Priscila Santos Nepomusceno e Cari Eduarda de Freitas (Escola Soli
Gonzaga dos Santos) e Carina Porkat da Silva e Everaldo Mayer da
Fonseca (Escola Nabor Moura deAzevedo).
Premiados com estágio em Brasília: Taise Olegini (Escola Nabor Moura
de Azevedo), Oélida de Souza (Escola General Osório) e Jane Maciel
Hoffmann (Escola Duque de Caxias).
Depoimento de Lucas Ferreira, um dos coordenadores da Inclusão
Digital e do Projeto Esperança:
“O Projeto Esperança iniciou com uma idéia: levar a informática a todos
os bairros de Vacaria. A história começou mais ou menos assim: as
primeiras turmas deslocavam-se até a Casa Verde, onde temos uma Sala
Virtual instalada. O primeiro problema surgiu: algumas escolas eram bem
distantes, dificultando muito o acesso. A nossa saída foi a que, se os alunos
não vão até os computadores, os computadores vão até os alunos. Então,
levamos nosso laboratório até as escolas municipais mais distantes e desde
então não paramos mais. São nove escolas atingidas pelo Projeto
Esperança, cada uma com uma história diferente de alunos dedicados e
com muita vontade de conhecer o mundo dainformática. A inclusão digital
é uma realidade, precisamos urgentemente inserir nossos jovens nessa
nova era para podermos colher melhores frutos em um futuro muito
próximo. Por isso, vamos fazer a nossa parte!”
Depoimento de Jéferson de Lima
“Os moradores dos bairros de nossa cidade não imaginavam que seria
fácil aprender a digitar e utilizar o computador, isso veio a acontecer
depois que o projeto esperança foi até as nove escolas municipais
levando computadores e cursos sem custo algum para a escola,
proporcionando desta forma todo o conhecimento necessário e
aproximando as pessoas desta nova realidade. Os melhores alunos de
cada escola ainda ganharam um computador que atualmente utilizam em
suas residências para multiplicar o aprendizado que tiveram
gratuitamente para a comunidade de seus bairros.”
ANEXO IV
O artista Cassiano Paim desenvolve o Projeto Esperança II, que tem como
finalidade levar arte em forma de música à cerca de 300 estudantes da rede
de ensino público de Vacaria. As aulas acontecem em nove escolas da
cidade (General Osório, Coronel Avelino Paim, Soli Gonzaga dos Santos,
Pedro Alvares Cabral, Duque de Caxias, Nabor Azevedo, Cecy Sá Brito,
Juventina Morena de Oliveira e Dom Henrique Gelain). São ministradas
nas terças, quartas e quintas, das 13h30 às 17h. Como diz o próprio
instrutor, Cassiano Paim, o projeto Esperança impulsiona as atividades
escolares dos alunos e os ajuda a descobrir seus talentos:
“Ocupamos o tempo vago dos estudantes com atividades lúdicas.
Estudamos música e arte, a fim de que eles tenham a possibilidade de
conhecer novas alternativas sonoras, o que também, indiretamente,
contribui para que o interesse na sala de aula aumente.”
Fonte: Deputado Francisco Appio

Inclusão Digital

A revolução digital é uma realidade. Não se pode mais pensar
em educação sem aproximar a didática tradicional com a
tecnologia através da rede mundial de dados: a Internet.
Laboratórios de informática são cada vez mais indispensáveis nas
escolas e para o acesso gratuito da comunidade de baixa renda.
Conheça os Projetos do deputado Francisco Appio referentes a
INCLUSÃO DIGITAL:
SALAS VIRUTAIS: locais que oferecem computadores
interligados à Internet para pesquisas, realização de trabalhos
escolares, troca de mensagens eletrônicas, com o principal objetivo
de levar mais conhecimento e abrir as janelas para os nossos
estudantes. A primeira sala já está em pleno funcionamento na
CASA VERDE (Escritório Parlamentar do Deputado Appio),
localizada na Rua 15 de Novembro, 485, em Vacaria/RS.
UM MILHÃO DE REAIS foram priorizados no Orçamento Geral
da União 2005, através de Emendas Parlamentares, para a
instalação de laboratórios de informática nas Escolas Municipais
da nossa Região.
PROJETO ESPERANÇA: Também na Casa Verde, em Vacaria, já
está em andamento a Escola do Primeiro Emprego. Alunos das
Escolas Municipais estão inscritos para receberem cursos
profissionalizantes, entre eles, cursos de informática. Maiores
informações no link Projeto Esperança, na página
www.appio.com.br.
Discurso proferido pelo deputado federal Francisco Appio no dia 8 de
dezembro de 2004 no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília,
defendendo a inclusão digital.
“Prezado Presidente, senhores deputados e senhoras deputadas.
Em nosso discurso de 16.11.2004, abordamos nesta Tribuna a importância da
Inclusão Digital nas Escolas de Ensino Fundamental do País.
No momento seguinte lançamos um concurso literário para cerca de 400
professores municipais de Vacaria/RS, para despertarmos a discussão e o
debate, através de crônicas, enfatizando a importância do tema.
Em várias reuniões com prefeitos dissertamos sobre a prioridade de nossas
emendas para 2005, onde vamos destinar a maior parte dos recursos para a
Inclusão Digital.
Em 26/11/04 abrimos uma Sala Virtual para a comunidade de Vacaria, onde
estudantes realizam suas pesquisas e buscam a informação através da
Internet gratuita.
O desafio é ampliar o conhecimento, que permite ao cidadão melhores
condições de enfrentar o mercado de trabalho e sua justa e necessária
informação.
Por isso apoiamos os projetos que tramitam nesta Câmara Federal.
INCLUSÃO DIGITAL É PRIORIDADE NA AGENDA DA CÂMARA
A ampliação do acesso dos brasileiros à informática é um dos temas
prioritários na agenda da Câmara. Neste ano, criamos Frentes
Parlamentares, apresentando propostas e promovendo debates para facilitar
a INCLUSÃO DIGITAL.
O mapa da exclusão mostra que apenas 38% das 15 mil escolas
públicas do ensino médio têm acesso a computador e somente 8% desses
estabelecimentos estão conectados à rede mundial de computadores.
Em maio deste ano, foi instalada na Câmara a Frente Parlamentar da
Informática, que pretende incluir no Orçamento recursos voltados para as
ações de INCLUSÃO DIGITAL. A Frente tem como coordenador dos
trabalhos o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP), que se baseou nos dados
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para afirmar que, no
País, apenas 12% dos lares brasileiros possuem computador - e, destes,
somente 10,3% têm acesso à Internet.
INFORMÁTICA EM COMUNIDADES DE BAIXA RENDA
Entre as propostas que estamos apoiando nesta Câmara está o PL
2417/03, do deputado Vander Loubet (PT-MS), que determina ao Poder
Executivo a promoção do uso da informática entre as comunidades de baixa
renda. Pelo projeto, 5% dos recursos do Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (Fust) serão destinados à instalação e
operação de espaços públicos dotados de equipamentos de acesso a redes de
computadores e para a formação e treinamento de comunidades de baixa
renda. "Queremos fomentar o treinamento e o acesso das comunidades de
baixa renda à Internet, seja pela oferta de cursos, seja pela disponibilização
de centros de atendimento ou quiosques para uso de computadores.
Esperamos contribuir para o surgimento de uma sociedade da informação
moderna no Brasil", justifica o autor.
A proposta define inclusão digital como a oferta de recursos à
população de baixa renda para processamento de dados, acesso à Internet e
a outros meios de troca de informações digitais. Capacitação em tecnologias
de tratamento da informação é entendida como o aprendizado e domínio de
operações associadas ao uso da informática para acesso à Internet.
De acordo com o projeto, os objetivos da inclusão digital são:
1 - garantir o direito à comunicação em redes de computadores às pessoas
que não possuam condições financeiras para adquirir equipamentos e
serviços que a propiciem;
2 - estabelecer mecanismos democráticos de acesso à informação e às novas
tecnologias;
3 - oferecer à população de baixa renda adequada capacitação em
tecnologias de tratamento da informação;
4. incentivar o processo permanente de autoaprendizado e de aprendizado
coletivo em tecnologias de tratamento da informação; e
5. fortalecer a democracia participativa, por meio da criação de listas de
discussão, sítios para a divulgação de informações e notícias, fóruns
eletrônicos para debate e outras modalidades de interação social.
INFORMÁTICA E O ENSINO FUNDAMENTAL
Recolhi do renomado Carlos Seabra, Coordenador Científico do Centro de
Inclusão Digital e Educação Comunitária da Escola do Futuro da USP, as
observações, que julgo apropriadas:
O computador na escola e o pensamento crítico na sala de aula. Quando se
fala em computadores na escola sempre surgem as inevitáveis menções à
merenda escolar, às janelas quebradas e aos baixos salários dos professores.
Sem pretender entrar nessa discussão, pelo menos neste texto, não podemos
deixar de levantar que é apenas com muita e da melhor tecnologia que
evitaremos uma clivagem social ainda maior entre a escola pública e a
privada (ou entre o Brasil e as nações desenvolvidas). Como disse Seymour
Pappert, criador da linguagem Logo, a um interlocutor: "não morda meu
dedo, olhe para onde estou apontando".
Nos parágrafos abaixo vamos nos deter exclusivamente nas possibilidades
do uso da informática na criação de um ambiente não só facilitador, mas
principalmente instigador, da reflexão crítica, do prazer pela pesquisa e da
aprendizagem contínua e autônoma – mas o mesmo pode ser feito com
outros recursos ou, preferencialmente, trabalhando com a junção deles.
A maioria dos computadores existentes nas escolas, quando não para uso
administrativo, destinam-se ao ensino da informática propriamente dita –
até por uma estratégia de marketing dessas escolas. Mas poucas, com
honrosas exceções, usam as possibilidades multimídia do computador na
educação. Por que não levar o micro para dentro da sala de aula? Usá-lo
como um instrumento do dia-a-dia do ambiente de estudo, uma ferramenta
quotidiana de aprendizagem, um gerenciador de simulações e jogos na sala
de aula, cruzando dados para pesquisas e fornecendo material para
discussões e levantamento de hipóteses.
Imaginemos um professor de biologia usando um computador em sua
classe, instigando uma pesquisa sobre felinos e seus hábitos. Os alunos
pesquisando os animais, suas velocidades em corrida, seus hábitos
alimentares, predadores etc. Ao invés das tradicionais redações de
"pesquisa" as informações alimentariam um banco de dados, no computador
da sala de aula. A pesquisa não terminaria aí, pelo contrário, iniciar-se-ia. A
classe, estimulada pelo professor, levantaria hipóteses – por exemplo, quem
corre mais: os felinos de hábitos noturnos ou diurnos? A pesquisa no
computador apontaria para uma velocidade maior dos felinos de hábitos
diurnos e o professor instigaria a discussão sobre o resultado. A classe
discutiria a camuflagem natural da noite, a maior importância da velocidade
à luz do dia etc.
Num mundo em que a quantidade de informação produzida diariamente
supera a que pode ser absorvida por um ser humano durante toda a sua
vida, há que preparar a relação com o saber na escola em bases
completamente diferentes das que, hoje, são praticadas. Não basta que os
alunos simplesmente se lembrem das informações: eles precisam ter a
habilidade e o desejo de utilizá-las, precisam saber relacioná-las, sintetizá-
las, analisá-las e avaliá-las. Juntos, estes elementos constituem o que se pode
chamar de pensamento crítico. Este aparece em cada sala de aula quando os
alunos se esforçam para ir além de respostas simples, quando desafiam
idéias e conclusões, quando procuram unir eventos não relacionados dentro
de um entendimento coerente do mundo.
Mas sua aplicação mais importante está fora da sala de aula – e é para lá que
a escola deve voltar seu esforço. A habilidade de pensar criticamente pouco
valor tem se não for exercitada no dia-a-dia das situações da vida real. É aí
que as simulações, feitas em computador ou não, têm seu papel, fornecendo
o cenário para interessantes aventuras do intelecto. Existem simulações para
quase todas as áreas: viagens por dentro do corpo humano, construção de
cidades, viagens marítimas ou interplanetárias, aventuras em diversas
épocas da história etc.
A tomada de decisões, "motor" básico de quase toda a simulação, pode levar
o aluno a se colocar uma série de perguntas, visando algumas abordagens
que a resolução de problemas implica: análise da situação (o que eu sei? o
que preciso saber?); definição de metas e objetivos (o que é mais importante
para mim? como eu quero que a situação se defina?); procura de analogias
(quais são algumas situações semelhantes e quais são diferentes? como elas
se ajustam?); consideração de opções (quais são as conseqüências de minhas
opções? o que me levará em direção às minhas metas?); enfrentar as
conseqüências (estou disposto a correr o risco? estou preparado para
enfrentar as conseqüências?); rever decisões (me aproximei mais de minhas
metas? este resultado exige uma ação posterior?); avaliação (como decidi o
que fazer? o que posso aprender através destes resultados?); transferência de
conhecimentos (como posso usar este processo novamente? o quanto isto é
significativo para minha vida?).
Claro que tudo isto não ocorre espontaneamente, e aí entra o papel do
professor, encorajando os alunos a fazerem conexões com eventos externos
ao mundo da simulação, descobrindo a ligação entre a situação vivida e os
conteúdos curriculares. Existem muitas táticas simples que o professor pode
utilizar e que podem ser enormemente motivadoras, estimulando processos
de transferência, tais como: encorajar os alunos a dramatizarem papéis que
tenham diferentes perspectivas, para ver a situação por outros pontos de
vista; elaborar vocabulários (incluindo palavras como objetivos, analogias,
prioridades, conseqüências etc.) que os alunos possam usar em outras
ocasiões; solicitar historietas pessoais que possam servir como analogias
úteis e ajudem os alunos a tomar decisões.
É importante não cair nas "armadilhas" que a rotina do ensinar tantas vezes
impõe. Dar todo o tempo para as respostas (o silêncio é um grande aliado),
pois respostas pensadas, não apressadas, são as metas do pensamento
crítico. Encorajar os alunos a explicarem como chegaram a suas conclusões,
pedindo para eles verbalizarem como estão pensando sobre um problema
enquanto raciocinam. Essas são algumas abordagens possíveis, mas a
principal é usar a imaginação – sempre visando fazer do ambiente da sala de
aula um estímulo que promova uma sensação de prazer pelo uso do
intelecto.
Não só o uso do computador na sala de aula permite lidar com novas
tecnologias, como também promove uma efetiva "subversão" das tépidas
rotinas da didática – qual um cavalo de Tróia que carrega em seu bojo o
novo e o desconhecido.
Além de poder usar programas em outras línguas, para ensiná-las –
tornando assim em qualidade o que poderia ser um limitador de uso – o
computador também permite uma interessante utilização de programas
feitos com outras finalidades que não as educacionais. Destacam-se nesse
campo os jogos. Geralmente muito bem feitos e motivacionais, podem
tornar-se uma interessante ferramenta didática nas mãos de um professor,
criando um ambiente lúdico que pode ser a base para uma abordagem
diferenciada da matéria.
Dois exemplos de jogos que permitem a criação de interessantes contextos
de aprendizagem são a série Where is Carmen Sandiego (para geografia e
história) e SimCity (urbanismo e meio-ambiente) – ambos possuem
capacidade de utilização ao longo de várias aulas, rico material de apoio,
possibilidade de integração com outras mídias (vídeos, desenhos, redações)
e permitem atividades multidisciplinares envolvendo professores de
diversas áreas.
Esse uso do computador exige, mais que nunca, um professor preparado,
dinâmico e investigativo, pois as perguntas e situações que surgem na classe
fogem do controle pré-estabelecido do currículo. Essa é a parte mais difícil
desta tecnologia.
Destaco a necessidade dos estados, seguirem os exemplos citados pelo
professor Carlos Seaba, que registro nos anais desta casa, bem como o
extraordinário papel da Escola do Futuro.
Estamos organizando um Grupo de Estudos, visando a formação de
uma rede de pessoas que tenham os mesmos interesses, para reuniões e
reflexão. É um espaço de troca de conhecimento, "insights" e criatividade.
Abordamos temas como inclusão digital e a exclusão social, educação
comunitária, modelos e experiências de telecentros, o impacto das novas
tecnologias na sociedade, no trabalho e na educação, estudos de softwares,
programas, governo eletrônico, cidadania etc.
Usamos como exemplo o Projeto Acessa SP, iniciado pelo Governo do
Estado de São Paulo, tem como objetivo o combate à exclusão digital,
levando os benefícios da "sociedade da informação" às comunidades de
baixa renda (classe D e E), estimulando tanto o desenvolvimento humano
quanto o desenvolvimento econômico dessas comunidades. Isso se dará,
entre outras formas, através da utilização de serviços governamentais online,
ampliando, assim, os canais de comunicação entre o Governo e a Sociedade.
INFOCENTROS DEMOCRATIZAM A INFORMAÇÃO
Além das Escolas Públicas, pretendemos criar Infocentros Comunitários,
espaços com acesso gratuito à Internet. São criados em parceria com
entidades comunitárias (associações de moradores, amigos de bairro etc),
que cedem o espaço e indicam os monitores que administram o Infocentro.
Cada infocentro é composto por 10 computadores e um servidor, com
conexão de banda larga. Além do acesso, essas comunidades serão
estimuladas a criar conteúdo próprio (sites locais, jornais comunitários,
atividades culturais etc.). Também funcionam como centros de informação e
serviços voltados para o desenvolvimento comunitário, oferecendo
informações nas áreas de saúde, educação e negócios, além de serviços
governamentais. Nosso projeto prevê a instalação de mais de 300
computadores em 2005.
O projeto prevê a instalação, em um ano, de 60 Infocentros Comunitários na
cidade de São Paulo. Além disso, pretende-se atender mais de 50 municípios
das regiões Nordeste/Serra e Campos de Cima da Serra.. Assim, serão
atendidas pessoas em comunidades carentes nos próximos anos.
A Escola do Futuro da USP, atua em duas áreas nesse programa, num
universo de 50 infocentros na capital e um conjunto de 100 monitores
contratados: na seleção e capacitação dos monitores e no fomento à
participação comunitária. Na capacitação dos monitores dos Infocentros, são
desenvolvidas habilidades para serem mediadores pedagógicos, atender os
usuários e para serem agentes de ações que possam potencializar as
comunidades com o auxílio da tecnologia e aprendizagem colaborativa. Com
os Infocentros em funcionamento, a Escola do Futuro faz o fomento à
participação pública, assessorando os monitores e a Coordenação do Acessa
São Paulo na criação de estratégias de uso dos Infocentros como locais de
desenvolvimento da comunidade, em conjunto com outras parcerias,
entidades públicas e privadas”.
Brasília, 08 de dezembro de 2004
Discurso proferido pelo deputado federal Francisco Appio no dia 16 de
novembro de 2004 no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília:
ANALFABETISMO DIGITAL
“Prezado Presidente, senhores deputados e senhoras deputadas. O
Brasil está promovendo uma verdadeira revolução na educação,
especialmente no ensino fundamental. É verdade que as escolas ainda estão
tateando no escuro, mas o País não está atrasado. Necessitamos de um
milhão e meio de computadores para serem instalados como laboratórios de
informática nas escolas do primeiro grau do ensino fundamental.
O presidente Lula promete até o final do seu governo entregar de 70 a
80 mil computadores. Mas não basta o governo federal. Os governos
estaduais, municipais e a iniciativa privada precisam urgentemente
promover a inclusão digital e combater o analfabetismo digital. Jovens desta
geração precisam ampliar os seus conhecimentos, abrindo janelas do mundo
através da Internet. Não há pesquisas que apontem que o computador
aumenta a competência e a capacidade do aluno, mas há convicção de que
ampliando os seus conhecimentos e disponibilizando fontes de pesquisa fará
com que tenha a informação, arma mais importante para a sua
profissionalização, abrindo caminhos para o mercado de trabalho.
A informática nas escolas promove verdadeira revolução na educação
do Ensino Fundamental. O aluno fica mais ativo, não fica apenas ouvindo.
Ele vê, fala, questiona, pergunta e facilita o trabalho dos professores.
Ingressando na rede mundial da Internet, o jovem passa a ser sujeito do
conhecimento, e motivado desenvolve mais. Participa de grupos de estudos,
palestras e cursos on-line.
Ao abrirmos as janelas do mundo do conhecimento, permitindo que
faça pesquisas em laboratórios de informática, bibliotecas, interagindo com
outras escolas, unindo disciplinas como ferramenta pedagógica,
permitiremos ao aluno e ao professor um avanço fantástico. O Brasil repito
“não está atrasado, mas as escolas estão tateando no escuro”. De nossa parte
estamos assumindo o compromisso, como a tomada, neste ano de 2004,
quando criamos os primeiros laboratórios na rede de ensino fundamental em
Vacaria. Em 2005 priorizaremos nossas Emendas Parlamentares no combate
ao analfabetismo digital.
Obrigado senhor presidente, senhoras e senhores deputados.”
Fonte: Deputado Francisco Appio

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Rádio UCS FM

Homenagem a Rádio UCs de Vacaria

Rádio UCS FM recebe Homenagens do Poder Legislativo em seu 5º Aniversário A Câmara Municipal de Vacaria realizou na noite de terça-feira, 29 de abril, Sessão Solene em Homenagem ao 5º aniversário da Rádio UCS FM, 106.1. A Sessão presidida pelo Ver. Antonio Roque Lima da Silva contou a presença do Vice-Reitor da UCS e Diretor do Centro de Teledifusão Educativa da UCS Profº José Carlos Avino, do Diretor do Campus Universitário de Vacaria, Prof º Homero Peixoto Camargo, do Coordenador da Rádio UCS FM 106.1 Vacaria Claiton Motta Velho, do Coordenador da Rádio UCS FM 89.9-Bento Gonçalves, Sandro Padilha, autoridades e convidados especiais. Fizeram uso da palavra em Homenagem à emissora o autor da proposição, Ver. Eclair Dumoncel da Rosa, o Líder da Bancada do PPS, Ver. Antonio Soares Almeida, a Líder da Bancada do PP, Vereadora Jane Andreola Oliboni e o Líder do PDT, Ver. Dagmar Dengo. Em suas manifestações os Vereadores destacaram,dentre outros ,o perfil educativo da Rádio UCS FM, a qualidade de sua programação e os serviços prestados às comunidades da região dos Campos de Cima da Serra durante estes cinco anos de existência. Ao fazer uso da palavra o representante da instituição homenageada Prof º José Carlos Avino agradeceu o carinho e reconhecimento da comunidade vacariense manifestado através da Câmara de Vereadores. Data: 30/04/2008 Fonte: Câmara de Vereadores

Fonte: Blog Jornal Negritude

UCS FM

Sessão solene homenageou emissora que completou cinco anos de instalação em Vacaria.

A Rádio UCS FM – 106,1 completou cinco anos que foi instalada em Vacaria, na Avenida Presidente Kennedy, 2020, próximo ao 10º BPM nas dependências do Campus 1 da UCS. Por este motivo, na noite de ontem (terça-feira, dia 29) a emissora pertencente à Universidade de Caxias do Sul foi homenageada no plenário Casemiro Ângelo Arpini da Câmara Municipal de Vereadores, através de uma proposição do vereador líder da bancada do PMDB, Eclair Dumoncel da Rosa.

Além do professor José Carlos Avino, diretor do CETEL (Centro de Teledifusão da UCS) e vice-reitor da Universidade, professor Homero Peixoto Camargo, diretor da UCS Campus/Vacaria e outros membros da Universidade, representantes de entidades sociais e de classe, imprensa escrita e convidados especiais.

“O nosso objetivo é simples é nossa pretensão de fato é que esse veículo de comunicação seja uma efetiva ferramenta de interação e integração regional. Nós estamos tentando e parece que estamos conseguindo, pois essa homenagem parece que reflete isso, queremos ampliar mais este trabalho, tanto na qualidade quanto na quantidade pelo menos em termos de abrangência”. José Carlos Avino.

“A UCS FM tem uma linha, uma diretriz institucional de ética, rentidão e transparência. Ela segue os princípios das outras emissoras que temos em Bento Gonçalves e outros locais”, disse o professor Homero Peixoto Camargo, acrescentando que considera a Rádio Universidade a nenê das emissoras de Vacaria.

Depois de modernizar seus estúdios e ao completar mais um aniversário, a emissora está atualizando mais uma vez a sua programação. A partir da próxima segunda-feira, dia 5, das 6h da manhã ás 19h, entra no ar a programação 2008 da UCS FM, com mais informação, interatividade e músicas de qualidade. A informação é complementada por Clayton Mota Velho, coordenador da emissora. “Essa programação foi baseada em pesquisa que fazemos anualmente e, a cada ano, vamos nos adequando mais ao gosto do ouvinte de Vacaria, com bastante dinamismo”, disse ele.

“Acho que foi uma homenagem justa prestada pelo Poder Legislativo de Vacaria, em reconhecimento ao trabalho que a Rádio UCS vem desenvolvendo para a comunidade ao longo desses cinco anos. A comunidade precisa de veículos de comunicação que transmitam a realidade, isenta sem qualquer parcialidade, para que a sociedade fique bem informada. E a Rádio UCS tem feito isso de maneira concreta através de seus quadros, de seus repórteres, de seus funcionários. É uma emissora séria e que produz um trabalho que informa bem a comunidade de Vacaria e ajuda a promover o processo de desenvolvimento de Vacaria e da Região dos campos de Cima da Serra”. Vereador Eclair Dumoncel da Rosa.

A equipe da Rádio UCS FM é composta por Clayton Mota Velho (coordenador da emissora); Ivandro Carlos Zamboni; Leonardo Borges da Silveira; Márcio César Barbosa Menuzzo; Rosvaldo Grazziotin e Samir Antônio Goulart, além dos colaboradores Elenise Minella, Mário Vieira Pinto e Rafael Paim.

Após a homenagem, os presentes participaram de um jantar (rodízio de pizzas), nas dependências do Restaurante Bormallon Pizzaria, no Jockey Club.

A Rádio UCS FM – 106,1 de Vacaria, foi a primeira emissora de caráter educativo da serra gaúcha e a quinta a operar no RS. Inaugurada em 11 de abril de 2003 pelo sr. Nelson Ângelo Tesser, presidente da Fundação Universidade de Caxias do Sul e pelo professor Nelson Francisco Benvenutti, diretor do Campus da UCS/Vacaria, a programação da emissora entrou no ar no dia 22 de abril do mesmo ano.

Atualmente, a Fundação é presidida por João Paulo Reginatto e o reitor da Universidade de Caxias do Sul é o professor Izidoro Zorzi.

Fonte: Gazeta de Vacaria